Aquela pulsação e aquela pressão que só em dois estados consigo agüentar voltam a apertar. Nunca mais tinha sentido isso desde o último afastamento que vivi, assumo que muito sem vontade tive que me afastar, nem a oportunidade de preparar qualquer proteção tive, mas página virada.
Sinto que estou voltando a lugares que já estive e deveria ter saído trancando todas as passagens para não me fazer ameaças de tentar, tenho certeza, estou errado em me meter nisso, andava tão solto,tão bem.
Mas me atrai, me puxa, meus sentimentos me traem e a idéia de ver, de tocar e encarar me torna excitante, empolgante. Tenho sempre que fazer a estupidez de largar todas minhas armas no chão e ir de encontro com aquilo que mais quero encarar, com aquilo que mais pode me machucar. Ir totalmente desarmado, pode se tornar uma virtude, bom, mas continuo considerando uma estupidez.
Meus sentimentos me traem e as notas que toco e deixo soar, se tornam mais profundas, é como qualquer escritor que sabe que se embriagar com sentimentos ou um bom whiskey faz mal, mas continua, sabendo que isso talvez o ligue muito mais com o interior, dê mais vertigem, viagem e sua obra se tornem muito mais envolvente, mais atraente, mais vertiginosa como seus pensamentos e palavras, para quem aquele quer tocar. Posso usar da exuberância nas palavras, assim como posso usar da realidade, retratar o cotidiano, os sentimentos que estão comigo, o que pessoalmente acredito que torna mais puro. Assim posso pintar a atmosfera que me rodeia quando vejo você, te mostrar e saber que, se aquilo te tocar, estamos na mesma sintonia.
Por isso penso, pra que pintar uma obra prima, que todos admirem, se posso pintar a realidade que vai tocar apenas quem realmente importa? Não menosprezando as obras que toquem a todos. Algumas retratam tanto a realidade que toca de uma forma diferente qualquer pessoa, já as obras primas tocam pelo exímio conhecimento da técnica; Só não entendo pra que saber todas as técnicas? Pra que tentar racionalizar tudo o que fica mais bonito sendo fluido, improvisado e constante?
Espero respostas, espero que alguém conteste isso.
Às vezes fico tão triste, às vezes fico apenas esperando, indiferente.
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INTERNA*
Porque vocês dois insistem em trazer de volta em mim, certos sentimentos para resolver, se do jeito que estava mal não me fazia?
Até quanto o que vivemos é verdade, e até quanto o que vivemos é apenas esperança e passado?
Sei que as mudanças, mesmo com um objetivo e um incentivo são para nós mesmos, ou pelo menos penso assim para arranjar desculpas se me machucar.
Isso é o máximo que consigo dizer por hoje.(Bom, não escrevia nada desde o ano passado, então grosseiramente vou voltando). Outras coisas são totalmente espontâneas e faladas para fazerem algum sentido.
*Para pessoas em especial.
P.S.- Vão a merda por fazerem tanta diferença. Rs.
Foto editada por H.v.Diaknoff